Moraes incluiu na decisão um documento encontrado pela Polícia Federal na sede do Partido Liberal, o PL, partido de Bolsonaro. O documento estava na mesa do coronel Flávio Botelho Peregrino, então assessor do general.
Segundo a Polícia Federal, em uma pasta intitulada “Memórias Importantes”. O registro mostra a tentativa de busca por informações da delação de Mauro Cid. São perguntas que, segundo a Polícia Federal, teriam sido respondidas por Mauro Cid a respeito da colaboração. Um dos questionamentos, por exemplo, era sobre a minuta com teor golpista, feita com base no artigo 142 da Constituição. Cid também teria dito que não falou nada na delação sobre os generais Augusto Heleno e Braga Netto, investigados no inquérito e indiciados pela Polícia Federal.