PL e PDT retiram ações na Justiça em que se acusam de fraude à cota de gênero na eleição para vereador de João Pessoa

Câmara Municipal de João Pessoa – Foto: Walla Santos/PB90º/Arquivo

O PDT e o PL retiraram as ações judiciais em que acusavam um ao outro de fraude à cota de gênero nas Eleições 2024, especificamente para o cargo de vereador de João Pessoa. Os partidos remeteram à 70ª Zona Eleitoral, nessa terça-feira (17), os pedidos de arquivamento das Ações de Investigação Judicial Eleitoral (Aije’s).

PL

Na Aije movida pelo PDT, o PL de João Pessoa é acusado de usar candidaturas laranjas para fraudar a cota de gênero. Conforme a denúncia, três candidatas tiveram altos valores de recursos em campanha, cada uma com R$ 125 mil, mas alcançaram resultados mínimos em votação.

No PL, a ação atingiria os vereadores eleitos Carlão Pelo Bem, Durval Ferreira e Fábio Lopes.

PDT

O PDT também foi acusado pelo PL de fraudar a cota de gênero. A ação atingiria os eleitos João Almeida e Marcos Vinícius.

PSD e MDB

Há, ainda, ações contra o PSD e MDB que continuam ajuizadas.

O MDB foi acusado de fraude à cota de gênero pelo suplente de vereador Alexandre Ítalo (Mobiliza), que ingressou com a ação. No MDB, o vereador reeleito Milanez Neto pode ser afetado, caso a ação resulte em cassação da chapa.

Uma candidata a vereadora do PDT foi a primeira a entrar com ação questionando o resultado das Eleições 2024 de João Pessoa. Ela acusa o PSD de fraude à cota de gênero. O atual presidente da Câmara, vereador Dinho Doswley, e o novato Guga Moov Jampa podem ser atingidos se a AIJE cassar diplomas do PSD.

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